[pt-br]
Coronavirus, aqui não foi uma campanha de sensibilização sobre cuidados frente à transmissão da COVID-19 com foco em representantes de comunidades indígenas e tradicionais vivendo em áreas protegidas no Brasil. Ao todo, 17 boletins em áudio foram distribuídos entre abril e maio de 2020.
O DESAFIO
Em 1º de abril de 2020, o Ministério da Saúde brasileiro confirmou o primeiro caso de uma pessoa indígena contaminada pelo coronavírus SRAS-CoV-2 na floresta amazônica. Diversos profissionais passaram a se perguntar como minimizar o risco catastrófico da COVID-19 se espalhar entre povos e comunidades indígenas e tradicionais e outras pessoas vivendo no interior e no entorno de áreas protegidas no país. Essas pessoas comumente vivem em locais distantes dos grandes centros urbanos brasileiros - e menos assistidos.
O que foi feito
Naquele tempo, informações eram incertas e escassas - sobretudo para quem estava em áreas distantes dos grandes centros urbanos. Logo, uma equipe pequena e autônoma de profissionais de diferentes áreas decidiu transformar a linguagem técnico-científica sobre prevenção e combate à COVID-19 em mensagens claras, curtas e simplificadas, em português, de modo que fossem enviadas para representantes indígenas e de comunidades tradicionais e outras pessoas vivendo no interior e no entorno de áreas protegidas no Brasil. Em menos de uma semana, essa equipe criou a campanha Coronavírus, aqui não. Boletins curtos em áudio foram gravados e distribuídos gratuitamente por um canal no aplicativo de troca de mensagens instantâneas WhatsApp, ferramenta difundida entre o público-alvo. Em dias de distanciamento social obrigatório, a campanha foi elaborada remotamente da casa das pessoas da equipe. As dicas foram adaptadas linguística e culturalmente à realidade e aos hábitos diários do público-alvo. Os boletins em áudio foram editados no formato MP4 (vídeo) com a identidade visual da campanha para que os episódios pudessem ser identificados pela mão icônica e pelas cores. O site oficial da campanha já não está mais no ar (veja reprodução da capa abaixo). A campanha utilizou as hashtags: #coronavirusaquinao #covid19 #ficanaaldeia #quilombola #ficanacomunidade.
***
FONTES DE CONHECIMENTO TÉCNICO-CIENTÍFICO
***
FICHA TÉCNICA
Direção, produção e redação: Marcia Muchagata e Maurício Boff
Conceito e revisão: Mayra Fonseca
Edição de áudio e vinhetas: Arthur Pontes
Design: Mariana Antonoff
Locução de vinhetas: Arthur Pontes e Josianne Diniz
Supervisão científica: Cláudio Maierovitch
***
[en]
Coronavirus, aqui não was an awareness campaign about health care in the face of the transmission of COVID-19. It focused on representatives of indigenous and traditional communities living in protected areas in Brazil. In total, 17 audio bulletins were distributed between April and May 2020.
THE CHALLENGE
On April 1, 2020, the Ministry of Health of Brazil confirmed the first case of an indigenous person infected with the SRAS-CoV-2 coronavirus in the Amazon rainforest. Several professionals began to ask themselves how to minimize the catastrophic risk of COVID-19 spreading among indigenous and traditional peoples and communities and others living in and around protected areas in the country. These people commonly live in places far from large Brazilian urban centers - and less attended.
WHAT WAS DONE
At that time, information was uncertain and scarce - especially for those who were in areas far from large urban centers. Soon, a small and autonomous team of professionals from different areas decided to transform the technical-scientific language on preventing and combating COVID-19 into clear, short and simplified messages, in Portuguese, so that they could be sent to representatives of indigenous and traditional communities and other people living in and around protected areas in Brazil. In less than a week, the team created the campaign Coronavirus, aqui não. Short audio bulletins were recorded and distributed free of charge through a channel in the instant messaging app WhatsApp, a tool disseminated among the target audience. On days of mandatory social distancing, the campaign was designed remotely from the professionals' homes. The tips were linguistically and culturally adapted to the reality and daily habits of the target audience. The audio bulletins were edited in MP4 (video) format with the visual identity of the campaign so that the episodes could be identified by the iconic hand and colors. The campaign's official website is no longer online (see cover reproduction below). The campaign used the hashtags: #coronavirusaquinao #covid19 #ficanaaldeia #quilombola #ficanacomunidade.
***
SOURCES OF TECHNICAL-SCIENTIFIC KNOWLEDGE
***
CREDITS
Coordination and content production: Marcia Muchagata and Mauricio Boff
Concept and research: Mayra Fonseca
Editing and audio production: Arthur Pontes
Design: Mariana Antonoff
Voiceover: Arthur Pontes and Josianne Diniz
Scientific supervision: Cláudio Maierovitch

***
[pt-br] Ouça os boletins em áudio.
[en] ] Listen to the audio bulletins.
***
www.coronavirusaquinao.org